Autoestima

Amar a si mesmo sem fantasias é uma tarefa muito importante. Isto significa que você precisa se amar por quem você é e não por quem você gostaria de ser.

Quando focamos nossas atenções em nós mesmos e observamos com honestidade nossos pontos fortes e fracos que coexistem, evitamos o erro de viver uma vida de autoengano. É importante lembrar que a autoestima não surge espontaneamente. É um sentimento construído a partir do autoconhecimento, portanto, não podemos amar o que não conhecemos e é por isso cada pessoa precisa se conhecer profundamente para identificar o que realmente amar em si e o que precisa ser melhorado para amar-se ainda mais.

Precisamos aprender a fortalecer a nossa autoestima com base nas nossas próprias características e reconhecer que não as perdemos mesmo quando outras pessoas não as reconheçam ou nos critique. Isso exige que você crie e construa os seus valores, conectando-os a sua identidade e atribuindo valor a eles para que você seja o seu maior amigo e maior incentivador, caso contrário, abrimos espaço para que os rótulos que as pessoas nos impõe seja maior do que quem realmente somos.

Devemos também prestar atenção nos processos de auto rotulação pois há diferenças entre nossos comportamentos e quem somos inteiramente. Então eu te convido a analisar que mesmo quando você se auto rotulou como errante ou fracassado, houveram realizações e sucessos silenciosos também. Talvez a sua lupa tenha se ampliado tanto no que não foi bom que você não conseguiu prestar atenção em outras conquistas ao longo da sua trajetória, inclusive circunstancialmente até podemos não admirar algum comportamento nosso, mas este sentimento deve ser limitado ao contexto que corresponde e não a sua vida por inteiro.

Separando os eventos desta forma, você conseguirá observar que mesmo não tendo se estimado em um dado momento a sua autoestima continuou assegurada e pra te ajudar a fortalecer a sua autoestima além de encontrar novas respostas ou novas perguntas, eu separei alguns pontos pra você refletir:

• Quando você pensa sobre a sua autoestima, o que você sente?

• Em que momento da sua vida você começou a formas os conceitos que tem hoje sobre a sua autoestima?

• Quais são os impactos destes sentimentos nas suas ações?

• Qual é a origem dos pensamentos e sentimentos sobre a sua autoestima?

• O que você ganha e o que você perde agindo conforme estes pensamentos?

Desejo ter te ajudado a ampliar as suas formas de pensar para que você seja mais flexível com todos os processos de autocrítica e autosabotagem relacionados a autoestima, quer seja aqueles que partem de você, quer seja aqueles que partem dos outros.