O tempo tá voando… ou será que somos nós que estamos voando com ele?
- Maíra Santos

- 20 de abr.
- 2 min de leitura

Tirando o rótulo de terapeuta por um instante (mas só por um instante, porque ele sempre dá um jeitinho de voltar, né?), queria te fazer uma pergunta bem sincera: você também tem sentido que o tempo está passando rápido demais?
Tipo… ontem mesmo era janeiro, e agora, sem nem perceber, já estamos entrando na penúltima semana de abril. Em breve, a gente vai estar falando de festa junina e perguntando onde é que foi parar o primeiro semestre do ano.
Mas será que o tempo está realmente acelerado? Ou será que a nossa percepção está sendo distorcida por tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo? Mudanças externas, internas, coletivas, pessoais… É tanta coisa pra processar que, às vezes, a gente nem tem tempo de sentir. A gente só vive — ou sobrevive.
E antes que você ache que esse texto veio pra te deixar ainda mais ansiosa (jamais seria essa a intenção, até porque, se tem algo que eu sei tratar com muito carinho é a ansiedade — e, sim, eu trato e trato muito bem), quero te fazer um convite diferente.
Um convite pra olhar com mais presença pros acordos que você fez com você mesma lá no início do ano. Sabe aqueles desejos que você anotou em dezembro, aquelas metas que você colocou no papel com os olhos brilhando, aquela energia de “agora vai”? Então. Como está o seu caminho até elas?
Você tem se aproximado ou se distanciado dessas metas?
Porque às vezes, sem perceber, a gente entra num modo automático tão profundo que só acorda quando já passou metade do ano. E quando a gente acorda, nem sempre se reconhece nos próprios planos.
Por isso, essa é a hora perfeita pra revisitar. Pra sentar com você mesma e olhar com carinho pros seus compromissos internos. Sem culpa, sem autocobrança, mas com verdade.
• O que ainda faz sentido?
• O que precisa ser ajustado?
• O que precisa ser deixado pra trás, pra abrir espaço pro novo?
Lembre-se: não é sobre correr atrás do tempo. É sobre caminhar com consciência, respeitando o seu ritmo e os seus processos. A vida não é uma maratona de metas cumpridas, é uma jornada de reconexão com quem você é e com aquilo que realmente importa pra você.
Então, respira fundo, se acolhe, e segue. Um passo de cada vez. Ainda tem muito 2025 pela frente, e você merece viver esse tempo com presença, leveza e verdade.
Com carinho,
Maíra (Terapeuta, mulher, humana — e também impactada pela velocidade dos dias)



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