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A Resistência que precede a Mudança

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Você já observou atentamente uma criança que está aprendendo a dar os primeiros passos?


Ela engatinha, tenta se levantar, cai, chora, engatinha novamente, se apoia, levanta e tenta mais uma vez e este ciclo se repete até que ela consiga ter firmeza o suficiente para dar os primeiros passos. Se você observar com calma, vai perceber a beleza e a sabedoria que existe em aprender com uma criança, pois ela não desiste de tentar, mesmo que isso lhe custe dor e algumas quedas.


O processo de mudança na maioria das vezes é para o nosso cérebro como uma válvula de stress que aciona automaticamente o gatilho da ansiedade e isso acontece porque a nossa mente no estágio adulto já absorveu muitas crenças, desilusões, dores, perdas, erros e medos que nos impede de acessar o nosso instinto infantil que é livre, corajoso, criativo e fluido.


A resistência a mudança cresce proporcional à medida que aumentamos a lupa de alguns problemas e sem perceber, seguimos repetindo sempre os mesmos padrões de pensamento e de conduta, tornando-nos refém das nossas próprias escolhas. Mesmo quando você não acha que algo mudou, a mudança já aconteceu. Não escolher evoluir também é uma escolha. Quando você escolhe não evoluir por exemplo, há uma parte sua que morre durante essa escolha e período de transição para que outra parte possa renascer.


Mudar faz parte da vida e a impermanência é única certeza que devemos acolher de forma consciente e amorosa. Compreender que a única pessoa passível de comparação é você com você mesmo em períodos diferentes da sua vida fará com que o seu olhar seja mais gentil e respeitoso com os seus processos. Você não é o mesmo de ontem e não será o mesmo amanhã.


Quero convidar você a trabalhar a sua flexibilidade no pensar, sentir e agir como a criança que você foi um dia e que ainda permanece dentro de você no seu subconsciente. Se você olhar para a criança que você foi com amor e carinho, vai perceber as grandes conquistas que ela teve, ainda que coexistisse momentos de altos e baixos.


Olhar para vida com mais leveza nos ajudará a atravessar as fases e aceitá-las como elas se apresentam e só então, estaremos prontos para viver a melhor versão de nós mesmos.





 
 
 

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